14!
confesso que você foi durante muito tempo o enredo da minha escrita doída, onde chorava e questionava a Deus, por quê não ser? se eu queria tanto você. juntava a saudade dos poucos momentos que tínhamos construído com meus quereres que desejava ter com você.
agora estou aqui, sendo o mais vulnerável possível a ti. me permito ser porque você exala a segurança de quando o Naruto derrotou o Pain. você é meu lar seguro.
hoje te vejo cortar cebola na cozinha de casa — ainda não nossa — enquanto cozinha pra mim e te juro que meu coração acelera e meus olhos dilatam, porque é você e porque é ver um sonho sendo concretizado na minha frente.
hoje te vejo atravessando a cidade em uma sexta-feira a noite chuvosa — coisa que você odeia — pra ficar só duas horas comigo. hoje te vejo movendo céus e terras pra fazer meus gostos, pra no final ainda me chamar de mimada.
hoje vejo um homem que tentou fugir desse amor pisando no acelerador como estivesse no circuito de fórmula 1, mas sinto em te informar que você usou um intermediate blue quando a pista era seca. do amor você não escapou.
hoje vejo alguém que não conhecia há anos atrás e nem sequer um ano atrás e que bom! não que você já não fosse incrível, mas descobri o quão incrivelmente incrível você ainda pode ser. o quanto ainda me surpreendo diariamente com você, suas falas, seus gestos, suas ações. eu amo amar você.
hoje eu te juro um amor único na sua essência. um amor forte, intenso, mas não precipitado. nós não precisávamos ter acontecido antes. hoje agradeço por ser o amor exato no momento exato, o qual nada se equipara. porque hoje temos o que é preciso pra esse amor dar frutos e ser lembrado mesmo quando formos.
e todos os dias agradeço por cada momento que estamos construindo a dois, em família, entre amigos. você me faz ser melhor, você me faz evidenciar quem sou e eu não poderia ser amada de forma melhor.
eu te amo de forma imensurável, eu te amo com um amor que eu sequer sabia que era capaz de sentir.
14.03.23 que daqui há anos, A baby que ainda nem foi gerada possa ler e sentir a magia que é o amor.
Carvalho, Letícia